quinta-feira, 12 de abril de 2012

Portátil Magalhães, o que é?


O portátil Magalhães é um computador portátil de baixo custo, montado em Portugal. É baseado na segunda versão do portátil Classmate PC da Intel.[1][2]
O nome provém do navegador português Fernão de Magalhães.[3] A montagem deste computador em Portugal, sob o âmbito do programa e-escolinha, resulta de um protocolo, anunciado em 31 de Julho de 2008, entre o Governo da República Portuguesa e a Intel para a criação de um consórcio com capitais maioritariamente portugueses formado pelas empresas J.P. Sá Couto, Prológica e a Intel.[4] O portátil tem como público-alvo crianças com idades compreendidas entre os seis e os dez anos. Foi disponibilizado em duas versões com diferentes processadores: numa primeira fase o Intel Celeron a 900 MHz e numa segunda fase o Intel Atom[5] a 1,6 GHz. O primeiro é mais antigo na linha de produtos da fabricante americana e o segundo mais recente e mais eficiente em termos energéticos.
O Magalhães é montado num espaço que pertence à actual fábrica da JP Sá Couto, em Matosinhos, com um custo de produção de 180 euros. Começou a ser produzido em Janeiro de 2008[5] mas só em Setembro foram distribuídos os primeiros portáteis às crianças do ensino básico em Portugal, através do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), sendo gratuito para aqueles que estiverem abrangidos pelo primeiro escalão da acção social escolar. Para os do segundo escalão custa 20 euros e para aqueles que não estiverem abrangidos pela acção social custa 50 euros.[6] A 16 de setembro de 2008, a distribuição dos Magalhães foi alargada ao 5º e 6º ano.[7] O governo português pretende exportar este portátil e o modelo e-escolinha para outros países. O Magalhães também está à venda para público em geral, nas versões 60 minutos e Descobrir Portugal, ao preço de 285€ [8], mais 105 € que o custo de produção, e outra versão ao preço de 329 €.

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